994 resultados para Negros Educação


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A presente pesquisa tem como enfoque a ao educativa do movimento negro no Brasil constitudo na base catlica. Os marcos temporais e espaciais se localizam entre 1988 e 2000 na Diocese de Duque de Caxias e sua parquia em So Joo de Meriti, ambas situadas na Baixada Fluminense, regio metropolitana do Rio de Janeiro. A escolha do ano de 1988 se deve ao papel protagonista que os atores coletivos tiveram na Campanha da Fraternidade da CNBB (Confederao Nacional dos Bispos do Brasil) no ano de 1988, centenrio da abolio da escravatura no Brasil. A principal fonte pesquisada o peridico diocesano Pilar, publicado em Duque de Caxias desde 1990 apontou que, ao longo da dcada em estudo, o movimento negro de base catlica operou prticas formativas que buscavam alcanar a conscincia da negritude no mundo leigo e eclesial. Os movimentos sociais unem a intencionalidade poltico-formativa ao projeto de transformao de realidades e, neste sentido, a construo do conhecimento atua para a emancipao dos atores. A luta anti-racista, que ainda afeta patrimnios sociais e culturais, empreendeu uma ao contra-hegemnica interior e exterior Igreja Catlica, aqui analisada luz do jornal Pilar.

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A problemtica da educação dos negros, com toda sua complexidade, estava latente no cotidiano da provncia catarinense, no obstante a historiografia t-la silenciado. O silenciamento verificado em narrativas sobre os negros do perodo imperial, presentes em obras consideradas clssicas da historiografia, de escritores pertencentes a instituies culturais tradicionais. A raridade de representaes sobre os negros fora da questo da escravido, nessas obras, pode ter contribudo para a construo de premissas ainda recorrentes no imaginrio social, como a de que os negros no estudavam. Alm de analisar essas narrativas, esta pesquisa apresenta expectativas e experincias quanto educação dos negros na provncia. As expectativas foram observadas na legislao educacional, em discursos da imprensa e de governantes catarinenses, sobretudo no perodo de discusses nacionais sobre a libertao do ventre, com o surgimento da figura do ingnuo. Nos jornais, muitos artigos apontavam a educação dos negros como um importante meio de preparao para o trabalho livre, garantindo a ordem social. Nos discursos dos agentes do governo, a questo foi abordada com menor frequncia, defendendo a instruo dos libertos para evitar a anarquia e possibilitar o voto consciente. J a proibio da matrcula escolar aos escravizados, em normativas da Instruo Pblica, indicava outra expectativa do governo, ligada ao medo de rebelies. Perspectivas semelhantes tambm foram observadas em legislaes dos Estados Unidos no perodo escravocrata. Quanto s experincias educacionais em Santa Catarina, esta pesquisa verificou que as instituies que atendiam infncia desvalida Escola de Aprendizes Marinheiros, Asilo da Santa Casa de Misericrdia, escolas noturnas e Liceu de Artes e Ofcios, puderam cumprir o papel de escolarizar os negros, inclusive escravizados. Considerando que apenas um ingnuo foi entregue pelo senhor ao governo catarinense e que sua educação ficou a cargo do tutor, no houve a necessidade de se criar um estabelecimento prprio para a educação dos ingnuos, como o requisitado pelo Ministrio da Agricultura a todas as provncias. Por fim, o trabalho discute experincias diversas de escolarizao dos negros e de valorizao e luta pela conquista da educação escolar. O ncleo documental foi composto por livros de histria de Santa Catarina, jornais, relatrios e ofcios governamentais, legislao e atas do governo e da Irmandade dos Passos, entre outros, analisados sob a perspectiva foucaultiana da anlise do discurso. A periodizao abrange desde relevantes acontecimentos da dcada de 1850, tais como a instituio da proibio de matrcula escolar aos escravizados, o estabelecimento da Companhia de Aprendizes Marinheiros e a criao do Asilo das Desvalidas, at o ltimo ano do perodo imperial. Esta investigao apresenta elementos para romper alguns silenciamentos e inserir a provncia no mapa de estudos da histria da educação do negro no Imprio brasileiro, colocando em evidncia questes ainda muito pouco exploradas no campo. Alm disso, possibilita uma reflexo mais profunda sobre nossa histria excludente, permitindo a ampliao do olhar e o entendimento de que o tratamento puramente meritocrtico aos que historicamente foram tratados como desiguais no contribui para a construo de uma sociedade mais igualitria

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Este estudo teve como objetivo analisar, descrever e comparar as representaes sociais sobre o sistema de cotas para negros e alunos de escola pblica elaboradas por estudantes universitrios da UERJ, considerando a possvel ocorrncia de posies contranormativas na expresso dessas representaes. Os estudantes participantes eram de cursos mais e menos competitivos, ingressantes e concluintes. A metodologia foi orientada pela abordagem estrutural da teoria das representaes sociais. Aplicou-se a tcnica das evocaes livres, tendo como termos indutores cotas para negros na universidade e cotas para alunos de escola pblica. Os sujeitos foram 240 estudantes, divididos igualmente por dois entrevistadores, um negro e outro branco. A partir das evocaes produzidas, os dados foram analisados por meio da construo de um quadro de quatro casas, com o auxlio do software Evoc 2003. Os resultados mostram que os estudantes tm uma atitude estruturada em torno da dimenso normativa da representao, abrangendo os aspectos desfavorveis ao sistema de cotas para negros, com os elementos racismo e preconceito como possvel ncleo central. Em relao s cotas para alunos de escola pblica, apresenta os elementos justo e qualidade ensino ruim, como possveis constituintes do ncleo central. A representao foi mais consensual nesse tipo de cota, apontando para a importncia da melhoria da qualidade do ensino pblico. Na avaliao dos diversos tipos de cotas, ocorreram diferenas nos posicionamentos diante dos aplicadores. Frente ao aplicador branco, trs tipos de cotas no foram rejeitadas, as cotas para indgenas, escola pblica e portadores de necessidades especiais (PNE). Entretanto, frente ao aplicador negro, observa-se que as cotas para indgenas e PNE se transformaram radicalmente. No caso das cotas para indgenas, esta atitude se justificaria pela impossibilidade de se recusar as cotas para negros e aceitar as outras modalidades de cotas com critrios raciais.

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Este estudo, que constitui minha Dissertao de Mestrado em Educação, descreve e analisa a histria, as concepes e as prticas poltico-pedaggicas dos Cursos Pr-Vestibulares Populares, tomando como base os dados colhidos atravs de anlise de documentos, observao e depoimentos das principais lideranas do Movimento Pr-Vestibular para Negros e Carentes (PVNC), movimento criado em 1993 na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. O texto parte da discusso sobre a educação no atual contexto scio-poltico, identifica questes a serem aprofundadas sobre a relao entre movimentos sociais, educação e projeto poltico-pedaggico, examina as idias de democracia e cidadania, incorporando os conceitos de autonomia, identidade e interculturalismo, descreve a histria dos Cursos Pr-Vestibulares Populares no Estado do Rio de Janeiro, os princpios e as prticas presentes no Pr-Vestibular para Negros e Carentes. O objetivo principal do estudo foi analisar a relao entre Movimentos Sociais, Cidadania e Educação, investigando a prtica poltico-pedaggica dos cursos Pr-Vestibulares Populares, especificamente do Pr-Vestibular para Negros e Carentes. Alm disso, e estudo tenta verificar as possibilidades dos Cursos Pr-Vestibulares Populares como movimento de construo de relaes educacionais democrticas.

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Problematiza, a partir de pesquisa bibliogrfica e documental, a utilizao do sistema de cotas raciais na realidade brasileira. Conclui que, apesar da importncia da adoo de mecanismos que viabilizem a diminuio da desigualdade e a erradicao da discriminao, necessrio aprimorar o debate e valorizar o contexto interno como base de desenvolvimento de alternativas metodolgicas para as aes afirmativas.

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O presente trabalho objetiva compreender como a temtica afrobrasileira era abordada nos cotidianos do Curso de Pedagogia, campus I, da Universidade Estadual da Paraba. A questo norteadora da pesquisa foi descobrir como professoras e estudantes negras se sentem e enfocam essa temtica nas suas redes de conhecimentos, prticas e relaes. Para tanto, foi preciso adentrar na histria do povo negro no Brasil a partir da luta dos movimentos sociais negros buscando entender as noes de raa, racismo, identidade e os limites da educação do/a negro/a ao longo da histria brasileira. Neste percurso se dialoga com diversos estudiosos/as como: Santos (2002), Viana (2007), Oliveira (2003, 2006, 2007, 2008), Fernandes (2007), Domingues (2009), Munanga (2002, 2006, 2009), Veiga (2007, 2008)), Pereira (2008, 2009), Gomes (2003, 2006, 2008), Morin (2000), Hall (2003), Moreira e Cmara (2008), dentre outros. Exemplificando a luta e a resistncia de mulheres negras so apresentadas as histrias de vida de quatro professoras e quatro estudantes negras, praticantes (CERTEAU, 2007), sujeitos da pesquisa, que expem o processo de tessitura de suas identidades. Suas narrativas evidenciam indcios de racismo e discriminao que marcaram suas trajetrias, desde o seio familiar, fortalecendo-se na escola, na academia e, para algumas, chegando at o ambiente de trabalho. Uma das professoras a pesquisadora que, medida que narra a histria de vida das praticantes, tece sua prpria histria, como mulheres costurando uma colcha de retalhos em que cada estampa retrata os momentos vividos. A metodologia de pesquisa nos/dos/com os cotidianos (ALVES, 2008) foi o caminho percorrido. Alm da observao dos cotidianos, foram realizadas conversas (LARROSA, 2003) sobre as histrias de vida (BOSI, 2003; PORTELLI, 1997) e tecidas as narrativas a partir dessas vivncias. Estas revelaram que tais mulheres, ao longo de suas histrias, viveram/vivem processos de afirmaonegao, visto que suas identidades no so fixas, mas negociaes e renegociaes (MUNANGA, 2010) que geram alegrias e conflitos. O entendimento do que Ser Negra experimentado por cada uma, sem um modelo padro para suas existncias. Elas foram se gerando nas relaes com o/a outro/a, em cada contexto familiar, escolar, acadmico e profissional. So senhoras de suas vidas e mesmo as mais jovens buscam fazer suas histrias com autonomia. So praticantes porque lutaram/lutam para conquistar um lugar na vida, utilizando astcias e tticas para fabricar (CERTEAU, 2007) meios de enfrentamento das adversidades. As tticas do silncio, do estudo e do trabalho revelaram que essas mulheres no ficaram invisveis nem se colocaram como vtimas no espao social. Assim, urge delinear a superao da viso da pessoa negra a partir dos traos fsicos e reconhecer as razes do povo brasileiro para compreender a histria da negritude. A partir da ancestralidade, sero identificadas as origens do povo negro, que podero trazer o passado de resistncia e luta por liberdade, dignidade, cidadania que produzem o orgulho de ser negra. Orgulho que recupera a autoestima e a capacidade de organizao e mobilizao para combater o racismo e as desigualdades raciais. Os cursos de formao docente precisam abordar essa temtica para capacitar os/as futuros/as professores/as nessa tarefa. Essa abordagem envolve o ensinaraprender, em que professores/as e estudantes assumem compromisso com uma educação crtica e inclusiva. A reflexo entre os/as docentes formadores/as nessa perspectiva plural e intercultural poderia ajudar na superao do eurocentrismo ainda presente nos contedos e nas mentalidades. Sob essa tica, tecer um processo de formao docente no Curso de Pedagogia, comprometido com uma educação inclusiva, considera um contnuo fazerdesfazer, na tessitura de um dilogo permanente entre a prticateoriaprtica, num movimento de pesquisainterveno. Isso implica a reflexo da trajetria pessoal e coletiva e a articulao da ao pedaggica com um projeto poltico de transformao da sociedade excludente em sociedade plural e solidria. Os no ditos necessitam de aprofundamento em trabalhos posteriores, pois os silenciamentos se referem ao passado prximo e as relaes interraciais na famlia, na academia e tambm nos ambientes de trabalho. Ser que no existe mais racismo? Ou este foi naturalizado dificultando sua identificao nos cotidianos? Os limites do processo de introjeo do racismo, que provocam a invisibilidade de algumas praticantes, so novos desafios para estudos futuros. Assim, percebo que colcha de retalhos tecida ao longo desta trajetria no justaposio como usualmente entendida. Para alm disto, significa a socializao das experincias vividas nos cotidianos das praticantes, a fim de inspirar atitudes de combate ao racismo que se ampliem para o contexto social.

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Para efeito dessa pesquisa, nos concentramos nas experincias vivenciadas na Escola Municipal Mauro Srgio da Cunha, uma escola situada na periferia de Angra dos Reis (RJ), no bairro Campo Belo. Tomamos aqui a experincia como uma possibilidade de produo de conhecimentos e sentidos sobre a escola e os meninos e meninas que transitam em seu cotidiano, tendo, portanto, uma dimenso formativa. Isso implica que preciso disposio para ouvir o outro sem a pretenso de transforma-lo em algo diferente. A escolha dessa escola evidencia a impossibilidade de distanciamento da pesquisadora. Sendo moradora do municpio e do bairro em questo e reivindicando as identidades de professora, mulher, negra e oriunda das classes populares, foi preciso, em alguns momentos, adotar a primeira pessoa do singular, j que no h possibilidade de excluir as implicaes pessoais das opes realizadas. As alteraes no uso dos pronomes, ora no singular, ora no plural, so tomadas no como falta de rigor, mas como uma expresso da complexidade da pesquisa. Desse modo, propomos discutir nessa dissertao de Mestrado, em dilogo com o cotidiano escolar, se as prticas dos sujeitos que circulam no cotidiano da escola podem se constituir como possibilidades curriculares promotoras de uma educação para a diferena. Nesse contexto, pressupomos que as prticas so constituintes e constitudas partir de identidades coletivas da afrodispora. Ou seja, entre as prticas e as identidades no h uma relao unilateral, tratando-se de um processo de circularidade constante e dinmica. Logo, as prticas so constitudas pelos processos identitrios, ao mesmo tempo em que os modificam incessantemente, sobretudo nos territrios onde crianas e adolescentes tecem suas redes de conhecimentos, estando as mesmas marcadas por estigmas, discriminaes e opresses. Consequentemente, como j citado, a questo racial atravessa esse texto, assim como o racismo permeia as relaes sociais no Brasil. Em um primeiro movimento, buscamos explicitar o entendimento sobre as opes metodolgicas voltadas para a produo de pesquisas com os cotidianos. Estabelecemos, posteriormente, um segundo movimento de discusso voltada para conceitos imprescindveis, entre eles: colonialismo, dispora, e raa atravessando a produo de imagens de corpos negros. No terceiro trabalhamos as possibilidades de produo de currculos voltados para a questo da diferena e da identidade a partir das interrogaes surgidas das possibilidades de usos de imagens

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Brazil is an extremely unequal country and this inequality has been a permanent characteristic of its economic and social structure. Some scholars generally consider that the economic growth has generated extreme conditions of space and social inequalities, which reveal themselves within Brazils regions, states, rural and urban areas, central and peripheral areas and among its ethnic groups. Such conditions negatively affect the quality of life of the population and will be reflected in the reduction of life expectancy, in the increase of the indexes of infant mortality and illiteracy, amongst other aspects. Education is considered one of the ways to promote the development of a country, however, access to education, specially higher education in Brazil, since it was first implemented, had been limited to a small group of privileged people, the elite of society. Thus, it becomes necessary to extend the access of students to higher education and consequently to generate individuals capable of changing the reality of the place where they live in and as a result, to develop the country. The purpose of this research is to analyze two programs destined to the amplify the access to higher education in Brazil, namely, the University for All Program (ProUni) and the System of Quotas, with the objective to verify at which level their drawings and strategies will allow the democratization of the access to higher education and the reduction of regional inequalities. In order to achieve its objective, the study is initiated with the issue of development and inequalities in Brazil, then it goes through the history of higher education in Brazil and it is finished with the analysis of ProUni and the System of Quotas.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Portraits de la Dignit: Noirs du Riacho (2005-2006) analyse le Projet Dignit, comme un produit publicitaire du gouverne du Rio Grande do Norte, travers de trois voie: l ducation; l identit; la propagande publicitaire. Notre regard a t dirig vers les images crites, parls et photografies pour meilleur comprendre comme la communaut des Noirs du Riacho, a t incorporer a poltique d galit de races propos par les gouvernes Municipal, de l tat, et Fdral, tout em transformant la communaut en produit publicitaire du gouverne. Entre une partie et l outre on a enregistrs des questions sur l identit, plus particulierment la (des)constrution identitaire tout en s appuyant dans le rle de la langage publicitaire, que em utilisand les richeses de ses techniques, montre le Riacho et le peuple dans la exposition etno-photogaphique Portraits de la Dignit. Ainsi, c est important comprendre la divulgation du Projet Dignit, appuyer dans la propragande de l image des personnages du Riacho divulgues dans la presse locale. Cette problematique, nos conduit a controverser des questions trs anciennes par rapports aux discriminations contre les ngres, ainsi comme la faon que le gouvernement en la priode analys, s engage en la problematique des communauts restantes de quilombolas dans l tat du Rio Grande do Norte. Au choisir la communaut du Riacho pour dvelopper sa politique d action affirmative l tat place le Riacho comme laboratoire sociale , en cette contexte nous cherchons travers des analyses des documents officiels, thses, recherches bibliografiques et de champs, bien comme de matriel journalistique et publicitaire, rvler les messages vhiculs dans la presse locale sur des questions proposs par cette tude. Pour dvelopper l tude nous appuyons metodologicament en la recherche qualitative, sans perdre de vue l analyse critique des contenus, vu que les sujets en tude ne doive pas tre analyser bas en un unique point de vue. Ainsi, nous pensons ne pas fermer la question, mas ouvrir l outres pour permettre meilleur dbattre la liason chaque jour plus fort entre la publicit e l action gouvernamentale, en ce qui est relatif aux usages de l image photografique

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Esta edio uma contribuio da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, aos festejos comemorativos do quinto centenrio do Infante Dom Henrique.

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Aprovada em janeiro de 2003, a A Lei 10.639 tornou obrigatrio o ensino da Histria e cultura da frica em todos os estabelecimentos de ensino, pblicos e privados, no Brasil. O MEC sugere que a Lei seja trabalhada atravs de projetos. Supe-se que, desta forma, a escola pode se situar numa perspectiva de compromisso e de implicao das suas prticas de mudana individuais e/ou coletivas. Temos a convico de que esta lei no surgiu ao acaso tampouco por benevolncia poltica de nenhum governante ou partido poltico. Ela se apresenta como resultado das reivindicaes dos movimentos negros brasileiros, que sempre tiveram como bandeira, a defesa pelos direitos educação como um dos meios fundamentais para a conquista de uma sociedade onde a igualdade e a justia para a maioria seja realizada. No se trata de uma legislao qualquer, mas especificamente de uma que aborda temtica altamente controversa, qual seja, a questo das relaes tnicoraciais no Brasil. Se no conjunto mais amplo da sociedade tal questo polmica, no campo da educação ela vem particularmente estimulando enormes empenhos para desconstruir concepes apreendidas durante anos de formao dos professores e professoras, formados e formadas numa sociedade com srias desigualdades sociais e impregnada pelo racismo estrutural. O objetivo dessa dissertao foi acompanhar um projeto que, desde 2008, busca a implementao da lei. Trata-se do Projeto Malungo, realizado na e pela Escola Tcnica Estadual Oscar Tenrio. Ao nos aproximarmos desse projeto buscaremos refletir sobre algumas questes: quais as dificuldades encontradas por professores e professoras para a implementao dessa proposta? Ela tem auxiliado naquilo que anteriormente mencionamos como desconstruo de uma formao tecida em alicerces de uma sociedade desigual e racista? Iniciativas assim facilitam a implementao da Lei 10639?

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Nosso trabalho analisa o processo de escolarizao de crianas negras em Vassouras, de 1871 a 1910. Intencionamos unir as reflexes do campo da Histria e da Histria da Educação, para compreender a organizao da sociedade e a insero da escola nessa cidade, destacando a presena das crianas negras nos bancos escolares. Para conhecer a organizao social de Vassouras dialogamos com Raposo (1978) e Stein (1990), dois historiadores cujas obras marcam a histria da cidade. Seguindo a mesma trilha, analisamos a produo dos historiadores ligados ao Vale do Paraba, tais como: Salles (2008), Muaze (2008) e Gomes (2006) para compreender a formao das famlias e seus ttulos de nobreza. Tambm dialogamos com os professores Ges e Florentino (1997) e Mattos (1998) para compreender a formao da famlia escrava e o significado da liberdade. Na Histria da Educação destacamos os estudos desenvolvidos por: Gondra e Schueler (2008), que sinalizam que h poucos estudos sobre o processo de escolarizao de negros, afrodescendentes e ndios no perodo imperial. Esse quadro apontado pelos autores citados anteriormente j comeou a mudar. O estudo de Silva (2000) sobre a escola para meninos negros na Corte foi um dos pioneiros na perspectiva histrica. Igualmente desbravador do campo foi a pesquisa realizada por Barros (2005) sobre o processo de escolarizao de negros em So Paulo. Os trabalhos de Fonseca (2002 e 2009) desmistificam a tese de ausncia de crianas negras nas escolas das Gerais. Gonalves (2005) faz um balano da questo e apresenta novas lacunas em reas onde ainda no h pesquisas sobre os negros na Educação, entre elas a provncia do Rio de Janeiro. Este estudo buscou preencher essa lacuna a partir de documentos que se encontravam em diferentes acervos da cidade e do Estado do Rio de Janeiro. Nessas instituies coletamos: pedidos de Soldada, o jornal O Vassourense, verbetes de dicionrios tecnolgicos de Direito e verbetes do dicionrio bibliogrfico Velho Sobrinho. Em Vassouras encontramos os Mapas de Frequncia Escolar e os Ofcios remetidos ao diretor da Instruo Pblica. O processo histrico de educação dos libertos, iniciado com a Lei do Ventre Livre em 1871, em Vassouras pode ser acompanhado pelos Mapas de Frequncia Escolar, e esses documentos nos permitem acompanhar at que idade essa criana negra permanecia na escola e tambm conhecer a sua sada para o mundo do trabalho. O ano de 1910 foi estabelecido para acompanhar o movimento interno, da prpria documentao existente nos acervos de Vassouras, que aps esse perodo apresentavam lacunas que dificultavam a montagem de uma srie que permitisse uma anlise das questes educacionais em paralelo com as questes sociais e econmicas. Adotamos como suporte terico metodolgico o Paradigma Indicirio proposto por Ginzburg (1989), que busca reconstruir as sociedades de tempos pretritos a partir de vestgios, pistas e indcios presentes nos documentos. Tambm nos auxiliaram na leitura dos documentos os livros escritos por Elias (1993, 1994, 2000 e 2001), nos quais buscvamos base para ler o mundo das letras e o mundo do trabalho da sociedade vassourense no final do Imprio e incio da Repblica